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Dermatologia

A pele é considerado o maior órgão do corpo dos animais. Ela possui inúmeras e importantes funções tais como ser a barreira física entre o corpo e o ambiente, protegendo-o contra agressões físicas, químicas e microbiológicas.

Acredita-se que até 75% dos animais atendidos na clínica tenham queixas relacionadas à dermatopatias.

Dentre as doenças mais comuns que acometem a pele estão as de caráter infeccioso, que podem ser bacterianas (piodermites), parasitárias (sarnas) e fúngicas (micoses).  As alergias também apresentam alta incidência.

Consulta Dermatológica


Dra. Andresa Santos | Consulta DermatológicaA consulta dermatológica exige um atendimento especializado, uma avaliação rigorosa do histórico do animal, tal como do ambiente em que ele vive. Há também a necessidade de exames dermatológicos para complementar e fechar diagnósticos.

Entre os exames complementares podemos listar:

  • Coleta de material para cultura bacteriana
  • Coleta de material para cultura Fúngica
  • Citologia otológica
  • Citologia cutânea
  • Punção de nódulos
  • Raspados cutâneos
  • Biopsia
  • Histopatologia

Piodermites


Dra. Andresa Santos | PiodermitesSão infecções bacterianas na pele, normalmente causada por Staphylococcus sp. Na maioria dos casos são consequência de alguma causa de base como: processos alérgicos, distúrbios de queratinização, dermatopatias parasitárias, distúrbios metabólicos e imunológicos.
Tem múltiplos sinais clínicos, com lesões localizadas ou generalizadas podendo ser superficiais ou profundas.

Seu diagnóstico é feito através da avaliação detalhada do histórico e anamnese do animal, citologia, raspado de pele, cultura e antibiograma.

Outras Doenças:

  • Atopia
  • Hipersensibilidade Alimentar
  • Doenças Autoimunes
  • Distúrbios de queratinização (seborreias)
  • Otites
  • Pododermatites
  • DAPP, entre outras dermatopatias

Sarna Demodécica (Demodiciose)


Dra. Andresa Santos | DemodicioseDentre as dermatopatias parasitárias, a demodiciose está presente em média em 40%dos casos.

É uma patologia comum em cães jovens, causada por um ácaro denominado Demodex sp. Esse ácaro vive nos folículos pilosos e se alimenta células epiteliais e secreção sebácea.

A transmissão ocorre através da ninfa (dentoninfa) normalmente de mãe pra filho logo após o nascimento (primeiras 16 horas até 3 dias após o nascimento).

Acredita-se que o Demodex sp é um habitante da pele, a doença ocorre quando há um crescimento populacional excessivo deste ácaro no folículo piloso. Esse crescimento excessivo está ligado a uma deficiência específica dos linfócitos T na pele. Essa deficiência em linfócitos também pode ser transmitida pelo macho (pai).

A sarna demodécica pode ser localizada (quando ocorrem até 5 pequenas lesões localizadas) e ou generalizada (quando temos toda área corporal envolvida). A sarna localizada pode evoluir para generalizada quando não diagnosticada e tratada adequadamente.

Os principais sinais clínicos da doença são:

  • Alopecia
  • Eritema
  • Seborréia (especialmente em casos generalizados)
  • Úlceras (especialmente em casos generalizados)
  • Blefarite demodécica (em casos generalizados)
  • Otodemodiciose
  • Pododemodiciose

O animal pode ou não apresentar prurido (coceira)
O diagnóstico é feito através da análise detalhada do histórico e anamnese do animal e raspado profundo cutâneo.

A sarna demodécica em animais adultos normalmente está associada a doenças de base que causem imunossupressão (ex. hipotireoidismo, diabetes, IRC) ou a tratamentos imunossupressivos.

A demodiciose felina causada pelo ácaro Demodex cati, normalmente está relacionada a doenças metabólicas e imunossupressoras (FIV/FELV, diabetes, neoplasias, etc).

Dermatofitose


Dra. Andresa Santos | DermatofitoseÉ a principal micose superficial dos felinos, é uma zoonose, contagiosa e tem alta ocorrência. Causada por fungos queratinofílicos ( utilizam os queratócitos como sustrato) tem como agente mais comum o Microsporum canis.

A infecção pode acontecer em animais de qualquer idade, porém os extremos (filhotes e idosos), animais debilitados e imunossuprimidos são mais suscetíveis. O contágio ocorre através do contato direto dos esporos do fungo em pêlos e pele (lesionada ou não), essas estruturas podem estar presentes nos animais (sintomáticos ou assintomáticos) ou ambiente.

As lesões podem ser localizadas ou generalizadas, acometem principalmente cabeça e extremidades. Os sinais clínicos mais comuns são:

  • Alopecia
  • Descamação
  • Eritema
  • Crostas

O animal pode ou não apresentar prurido (coceira).

O diagnóstico definitivo é feito através de cultura fúngica. A dermatofitose também acomete cães.

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